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A recente e chocante agressão sofrida por uma mulher dentro de um elevador, amplamente divulgada pela internet e telejornais, mais uma vez nos força a refletir e confrontar uma realidade brutal e persistente: a violência de gênero. As imagens, infelizmente, são um doloroso lembrete de que espaços cotidianos e aparentemente seguros podem se tornar cenários de abuso e intenso sofrimento. Diante de tal ocorrência, uma pergunta essencial, e por vezes desconfortável, precisa ser feita: onde é que estava o homem?
Essa questão não se refere apenas ao autor da violência, que é inequivocamente o responsável direto pelo ato de agressão. Vai muito além e, ao encontro de diversas questões. Ela nos convida a uma reflexão profunda sobre o papel dos homens na perpetuação e, mais criticamente, na prevenção da violência contra a mulher. Onde está “o homem” no sentido coletivo, na construção de uma cultura que ainda permite, tolera ou minimiza a agressão feminina?
“O homem” está nas conversas de bar onde piadas machistas são naturalizadas e constantes. Está na educação que, por vezes, ensina meninos a serem “fortes” e “dominadores”, em vez de empáticos e respeitosos. Está na ausência de posicionamento de muitos diante de falas e atitudes misóginas no dia a dia, nos mais diversos ambientes, desde o lar até os locais de trabalho. Está no silêncio de quem testemunha e não intervém, ou na omissão de quem deveria educar e proteger.
A violência contra a mulher não é um problema “delas”, mas sim um problema de toda uma sociedade, e os homens têm um papel extremamente importante e ativo a desempenhar na sua erradicação. Isso implica em:
A imagem da agressão no elevador é um espelho doloroso de uma sociedade que ainda falha em proteger suas mulheres, perpetuando e disseminando uma cultura opressora, de controle etc. A pergunta “onde é que estava o homem?” é um convite urgente para que cada homem se posicione ativamente contra a violência, se torne parte da solução e ajude a construir um futuro onde mulheres possam transitar por todos os espaços com liberdade e segurança, sem medo.

Felipe Eduardo Ramos de Carvalho
Psicólogo
Pós-graduado em Saúde Mental
Mestrando em Políticas Sociais – UFF/UFVJM
Professor da Rede de Ensino Doctum
Coordenador do Curso de Psicologia na unidade de Caratinga
A recente e chocante agressão sofrida por uma mulher dentro de um elevador, amplamente divulgada pela internet e telejornais, mais uma vez nos força a refletir e confrontar uma realidade brutal e persistente: a violência de gênero. As imagens, infelizmente, são um doloroso lembrete de que espaços cotidianos e aparentemente seguros podem se tornar cenários de abuso e intenso sofrimento. Diante de tal ocorrência, uma pergunta essencial, e por vezes desconfortável, precisa ser feita: onde é que estava o homem?
Essa questão não se refere apenas ao autor da violência, que é inequivocamente o responsável direto pelo ato de agressão. Vai muito além e, ao encontro de diversas questões. Ela nos convida a uma reflexão profunda sobre o papel dos homens na perpetuação e, mais criticamente, na prevenção da violência contra a mulher. Onde está “o homem” no sentido coletivo, na construção de uma cultura que ainda permite, tolera ou minimiza a agressão feminina?
“O homem” está nas conversas de bar onde piadas machistas são naturalizadas e constantes. Está na educação que, por vezes, ensina meninos a serem “fortes” e “dominadores”, em vez de empáticos e respeitosos. Está na ausência de posicionamento de muitos diante de falas e atitudes misóginas no dia a dia, nos mais diversos ambientes, desde o lar até os locais de trabalho. Está no silêncio de quem testemunha e não intervém, ou na omissão de quem deveria educar e proteger.
A violência contra a mulher não é um problema “delas”, mas sim um problema de toda uma sociedade, e os homens têm um papel extremamente importante e ativo a desempenhar na sua erradicação. Isso implica em:
A imagem da agressão no elevador é um espelho doloroso de uma sociedade que ainda falha em proteger suas mulheres, perpetuando e disseminando uma cultura opressora, de controle etc. A pergunta “onde é que estava o homem?” é um convite urgente para que cada homem se posicione ativamente contra a violência, se torne parte da solução e ajude a construir um futuro onde mulheres possam transitar por todos os espaços com liberdade e segurança, sem medo.

Felipe Eduardo Ramos de Carvalho
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Pós-graduado em Saúde Mental
Mestrando em Políticas Sociais – UFF/UFVJM
Professor da Rede de Ensino Doctum
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